Despair - Edvard Munch |
Resultados das respostas à
pergunta do post anterior:
Apenas cerca de 18% dos meus
amigos do Facebook responderam, já
incluindo alguns amigos de amigos. Dos que responderam, cerca de metade
“concordaram com a Sarita”, cerca de um quarto faziam perguntas sobre alguns
dos elementos da história e dos restantes, alguns diziam que “não eram bons a
matemática”, um dizia que “raramente percebia as contas dos restaurantes” (?) e
o Sérgio pôs no meu wall a resposta
correcta (que excepcionalmente me permiti colocar como comentário ao post no blog). Duas respostas certas, porque dos que concordaram com a Sara
não tenho forma de saber se lá teriam chegado sozinhos.
Sem surpresa, verifica-se que
poucos se dão ao trabalho ou têm a capacidade de quebrar o jogo de espelhos
duma narrativa tendenciosa. E tendenciosas são as notícias e os comentários nos
media, quando feitos sem ética, sem
preparação e sem objectividade. O que infelizmente faz os títulos e enche a
maior parte do tempo e do espaço “informativos”. Tendenciosas são também as
narrativas de muitos políticos que zelam pelos seus interesses primeiro, do seu
partido a seguir e só no fim (e nem sempre), pelos interesses do seu país.
A grande maioria dos cidadãos
comuns não participa, concorda com ou discorda de alguém, protesta sem
compreender ou, pior do que tudo, confia tão levianamente como depois desconfia.
Aqui já estou a generalizar, isto não tem a ver especificamente com a história
do post anterior, nem com os meus amigos
no Facebook, mas tem tudo a ver com o facto de que não é para já a saída da
crise.
Continua no próximo post.
JSR
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