José Soromenho Ramos, ex-quadro do FMI e da OCDE, entende que Espanha acabará por «pedir com certeza algum tipo de ajuda», após já ter pedido um adiamento das metas.
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José Soromenho Ramos entende que o acordo feito com o governo espanhol irá para além do setor bancário e acabará por envolver também o FMI.
Ouvido pela TSF, este ex-quadro do FMI e da OCDE acredita que «há cláusulas que virão a público a pouco e pouco que tem a ver com condições postas para uma reestruturação da economia espanhola em vários setores».
«Além de terem pedido um adiamento das metas, eles vão pedir com certeza algum tipo de ajuda», adiantou Soromenho Ramos, que crê que elementos da troika portuguesa acabarão por estar envolvidos também na questão espanhola.
Este conselheiro da Universidade das Nações Unidas considerou ainda que Portugal deve pedir uma renegociação da ajuda que lhe foi dada caso haja vantagens na ajuda que foi dada ao setor bancário espanhol.
«Se houver diferenças que sejam favoráveis a Espanha seria óbvio que o Governo português deveria a seu tempo e sem precipitações pedir condições iguais», indicou este especialista, que considera que a banca portuguesa está em melhores condições de capitalização que a espanhola.
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