Compagnons du Tour de France - 1820 |
Para atingir um objectivo, seja montar um projecto ou escalar uma montanha, deve-se assegurar tanto o planeamento como o bom acabamento de cada etapa. Por exemplo, ir escrevendo relatórios de avaliação do progresso no primeiro caso, ou ir cravando grampos para prender a corda no segundo. São apenas boas práticas, mas são elas que separam os profissionais dos amadores, os que são consistentemente bem sucedidos dos que só chegam ao destino por acaso.
A importância das boas práticas na prosperidade dum país é um assunto pouco frequente tratado, seja na análise sociológica, seja na análise económica. Como para muitas outras coisas, analisam-se as consequências, ignoram-se as causas.
Começando pelo princípio, a formação de cada indivíduo deve fornecer as boas práticas de relacionamento com os outros, válidas para as interacções entre pessoas, entre empresas e entre nações. A educação em casa, a instrução na escola, as regras da sociedade, a diplomacia entre as nações.
Quando se comparam as boas práticas usadas nos países desenvolvidos com as dos outros, encontram-se as pequenas e grandes diferenças que estão na origem do sucesso de pessoas, empresas e dos próprios países: saber preparar-se, escolher o melhor percurso, falar com as pessoas certas e como as interpelar, chegar a horas e cumprir prazos, expor ideias de forma clara, saber quando falar e quando ouvir, antecipar as perguntas mais prováveis e escolher a altura certa para concluir.
Saber manter os contactos institucionais e os contactos com as pessoas. Enviar cartas de agradecimentos, de resumo dos pontos discutidos, das decisões tomadas, das acções a fazer e dos seus prazos. Cumprir a sua parte do trabalho de execução e dos acordos. Exigir o mesmo dos outros.
Finalmente, saber quando perseverar e quando mudar de caminho.
Finalmente, saber quando perseverar e quando mudar de caminho.
JSR
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