Em resposta a vários pedidos, este blogue foi dividido em quatro blogues interligados, tal como descrito à direita da página da frente.
Alguns leitores comunicaram que o progresso de quatro linhas diferentes de textos estava a criar confusão. Realmente, manifestaram a preferência para seguir em sequência, ou a espécie de folhetim que são as aventuras da restauração da casa, ou as memórias nostálgicas, sem terem que procurar entre todos os outros textos…
Bem, está feito.
---------
Responding to several requests, this blog is being divided into four inter-related blogs, as described to the right of the front page.
It was claimed by some readers that the progress of four different lines of posts was creating confusion. Actually, they indicated the preference to follow in sequence, either the soap-opera-like adventures of the restoration of the house, or the nostalgic memories, without having to search amid all the other posts…
Well, it’s done.
JSR
É muito interessante a evolução deste blogue desde Setembro, também prefiro esta modalidade menos "arrumada" porque permite navegar sem saber o que vamos encontrar, exactamente o que a palavra navegar sugere, o imprevisto e a surpresa. O Albatroz tem que sair da gaiola profissional, que abra as asas e siga só a inspiração, os leitores hão-de encarregar-se de dar um sentido a esse todo "caótico"!É muito curioso ver que os blogues trouxeram para a escrita muitos homens que não se dariam à maçada de pegar numa caneta e num caderno para ir escrevendo as suas impressões ou reflexões. Creio que os computadores servem assim como que para uma legitimação masculina, se usam a máquina já têm a chancela, é uma tarefa de homem, o mesmo se passa com os mails, é muito mais fácil correspondermo-nos por mail com um amigo do que falar por telefone, mesmo que a conversa não seja muito diferente. Isto não é de modo nenhum uma crítica, é apenas uma curiosidade sobre as grandes mudanças que estas máquinas infernais trouxeram e nas quais muitas vezes nem reparamos. É que me lembrei dos diários que as raparigas escreviam na adolescência,coisa que os rapazes achavam desprezível, é claro, mas que na verdade eram uma antecipação dos blogues com a diferença de que seria criminoso serem abertos por estranhos. Mas dávamos a ler às amigas e gostávamos de conversar com elas sobre o que estava escrito nos diários, tal como agora se comentam os posts.
ReplyDeleteVisualmente, gosto imenso deste blogue, inspira uma certa tranquilidade mas prende a atenção e tem um não-sei-quê de oculto, uma espécie de "elegância" que é o que têm as pessoas que sabem escolher a qualidade mas não gostam de ostentar. Gosto muito do poema a abrire acho a ilustração uma beleza, não imagino nada que ali ficasse melhor.
E tem graça essa mistura de línguas, bem o retrato de mistura de "despaisado" com o forte apelo do retorno à terra do Albatroz,(afinal o pássaro mítico tem pernas!), mas não à sua, mas à da Madame Albatroz, o que também pode querer dizer que continua a sentir-se em terra emprestada, será esse desenraizamento uma forma de cultivar um sentido de liberdade, ao menos possível?
Excelentes observações acerca do prazer de explorar textos sobre assuntos variados sem perder o sentido de orientação. Embora para a maioria dos leitores o caos signifique apenas desorientação e necessitem do conforto dum mapa.
ReplyDeleteÉ verdade que sem um processador de texto haveria menos escrevinhadores (este incluído) a partilharem as suas ideias, o que não seria necessariamente pior...
Sobre os diários não me posso pronunciar, nunca tive, mas acho que deve ser enriquecedor para quem os mantiver.
Muito obrigado pelas outras observações, tentarei continuar a fazer o melhor que souber.